1. (Enem 2020) Sexto rei sumério (governante entre os séculos XVIII e XVII a.C.) e nascido em Babel, “Khammu-rabi” (pronúncia em babilônio) foi fundador do I Império Babilônico (correspondente ao atual Iraque), unificando amplamente o mundo mesopotâmico, unindo os semitas e os sumérios e levando a Babilônia ao máximo esplendor. O nome de Hamurabi permanece indissociavelmente ligado ao código jurídico tido como o mais remoto já descoberto: o Código de Hamurabi. O legislador babilônico consolidou a tradição jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o direito e a lei a todos os súditos.
Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br. Acesso em: 12 fev. 2013 (adaptado).
Nesse
contexto de organização da vida social, as leis contidas no Código citado
tinham o sentido de
a)
assegurar garantias individuais aos cidadãos livres.
b)
tipificar regras referentes aos atos dignos de punição.
c)
conceder benefícios de indulto aos prisioneiros de guerra.
d)
promover distribuição de terras aos desempregados urbanos.
e) conferir prerrogativas políticas aos descendentes de estrangeiros.
2.
(CPS 2020) Na Antiguidade, o desenvolvimento de povoações,
aldeias e cidades que se utilizaram dos rios para a sua constituição gerou
sociedades mais complexas em diversas regiões do mundo, como o Oriente Médio, a
Ásia e a África. Nessas sociedades, a vida coletiva era marcada pelo trabalho
que modificava a natureza e estabelecia divisões de tarefas entre os seres
humanos. Nelas, o trabalho coletivo de irrigação era necessário para controlar
as cheias dos rios e para cultivar as terras de suas margens.
CAMPOS,
Flavio de; CLARO, Regina; DOLHNIKOFF, Miriam. Jogo da História nos dias de
Hoje. 6. 2ªed. São Paulo: Leya, 2015. p.58. Adaptado.
O
texto se refere às chamadas sociedades
a)
feudais.
b)
fluviais.
c)
nômades.
d)
patriarcais.
e) pré-históricas.
3.
(Ifsul 2020) “[Aqueles que escreviam], a exemplo de qualquer
outro artesão, tinham de submeter-se a um aprendizado, [...]a primeira coisa
que o menino aprendia era confeccionar uma tabuinha e manejar um cálamo (caniço
afiado na ponta). Os primeiros passos na escrita eram dados num pedaço de
argila, onde o menino aprendia a gravar uma cunha cuneiforme simples.”
(WALKER, J.; HOOKER, J. Lendo o passado. SP: Edusp, Melhoramentos. 1996. p. 55-7)
A
cena, descrita acima, exemplifica um processo histórico ocorrido
a)
no Antigo Egito.
b)
na Antiga Mesopotâmia.
c)
na Roma Antiga.
d)
na Grécia Antiga.
4.
(Fuvest 2020) Ao primeiro brilho da
alvorada chegou do horizonte uma nuvem negra, que era conduzida [pelo] senhor
da tempestade (...). Surgiram então os deuses do abismo; Nergal destruiu as
barragens que represavam as águas do inferno; Ninurta, o deus da guerra, pôs abaixo
os diques (...). Por seis dias e seis noites os ventos sopraram; enxurradas,
inundações e torrentes assolaram o mundo; a tempestade e o dilúvio explodiam em
fúria como dois exércitos em guerra. Na alvorada do sétimo dia o temporal (...)
amainou (...) o dilúvio serenou (...) toda a humanidade havia virado argila
(...). Na montanha de Nisir o barco ficou preso (...). Na alvorada do sétimo
dia eu soltei uma pomba e deixei que se fosse. Ela voou para longe, mas, não
encontrando um lugar para pousar, retornou. Então soltei um corvo. A ave viu
que as águas haviam abaixado; ela comeu, (...) grasnou e não mais voltou para o
barco. Eu então abri todas as portas e janelas, expondo a nave aos quatro
ventos. Preparei um sacrifício e derramei vinho sobre o topo da montanha em
oferenda aos deuses (...).
A Epopeia de Gilgamesh, São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
Com
base no texto, registrado aproximadamente no século VII a.C. e que se refere a
um antigo mito da Mesopotâmia, bem como em seus conhecimentos, é possível dizer
que a sociedade descrita era
a)
mercantil, pacífica, politeísta e centralizada.
b)
agrária, militarizada, monoteísta e democrática.
c)
manufatureira, naval, monoteísta e federalizada.
d)
mercantil, guerreira, monoteísta e federalizada.
e)
agrária, guerreira, politeísta e centralizada.
5.
(CPS 2019) Em 1929, o arqueólogo alemão Julius Jordan
desenterrou uma vasta biblioteca de tábuas de argila com um tipo de escrita
conhecida como “cuneiforme”, com cinco mil anos de idade, mais antigas que
exemplares semelhantes encontrados na China, no Egito e na América.
As
tábuas estavam em Uruk, uma cidade mesopotâmica – e uma das primeiras do mundo
– às margens do rio Eufrates, onde hoje fica o Iraque.
As
tábuas não haviam sido usadas para escrever poesia ou enviar mensagens a
lugares remotos. Foram empregadas para fazer contas – e também para elaborar os
primeiros contratos.
<https://tinyurl.com/ycuj8mq6> Acesso em: 26.10.2018. Adaptado.
O
texto faz referência a um período muito conhecido da história da Humanidade, no
qual surgiram os primeiros registros escritos.
Assinale
a alternativa que, corretamente, descreve o contexto em que surgiu a escrita na
Mesopotâmia.
a)
Os mesopotâmicos criaram a escrita como forma de se comunicar com os
deuses, entalhando placas de argila que eram cuidadosamente depositadas no
interior dos templos religiosos.
b)
O surgimento da escrita foi vinculado à criação de um sistema de
educação segundo o qual todas as crianças deveriam dominar o conhecimento das
letras e dos cálculos.
c)
As cidades da Mesopotâmia eram separadas por longas distâncias,
percorridas a pé por mensageiros que levavam cartas e ofícios trocados entre os
governantes.
d)
A evolução da literatura oral gerou a necessidade de registrar os textos
poéticos declamados pelos grandes oradores da Antiguidade clássica.
e) O desenvolvimento do comércio levou à criação da escrita, utilizada, inicialmente, para realizar registros contábeis e firmar contratos.
6.
(Uece 2019) Na China, desde o século XI existe a impressão de
livros. Assinale a opção que corresponde às técnicas criadas pelos chineses.
a)
xilogravura e tipografia
b)
ideograma e desenho
c)
escritas cuneiforme e kanji
d) caligrafia e mandarim
7.
(Uece 2019) No século VIII a.C. os fenícios protagonizaram uma
intensa movimentação no Mar Mediterrâneo ao lançarem seus navios para o alto
mar, implementando uma rede de comercialização de ferro, vinho, azeite, ouro,
cerâmica e escravos. Os fenícios também são os responsáveis pela criação da
a)
literatura.
b)
escrita alfabética.
c)
roda.
d) matemática.
8.
(Uefs 2018) Uma opinião aceita amplamente é a de que os gregos
receberam o alfabeto dos povos fenícios. O nosso próprio alfabeto é derivado do
alfabeto grego. Os intermediários foram os etruscos, cuja escrita foi
transmitida aos romanos.
(John F. Healey. “O primeiro alfabeto”. In: Lendo o passado, 1996. Adaptado.)
O
excerto explicita a existência de
a)
igualdades culturais, linguísticas e políticas entre as sociedades das
antiguidades Oriental e Clássica.
b)
desenvolvimentos paralelos e independentes dos povos mesopotâmicos,
semitas, africanos e greco-romanos.
c)
encontros intercivilizacionais e políticos decorrentes da formação do
antigo Império Egípcio na Europa e na Ásia.
d)
diálogos e trocas culturais transcorridos na região do Mar Mediterrâneo
na Antiguidade.
e) vínculos necessários entre difusão de regimes democráticos e formação cultural dos cidadãos.
9.
(Famerp 2018) Com esta civilização surge [...] uma vida econômica
dominada pelo comércio marítimo. Tal traço lhe atribui uma originalidade
precisa entre as civilizações orientais, às quais ela se liga por tantos laços.
Isto era inevitável, numa ilha onde a natureza impunha ao homem condições de
vida muito diversas das reinantes nos vales do Nilo e do Eufrates.
(André Aymard e Jeannine
Auboyer. “O homem no Oriente próximo”. In: O Oriente e a Grécia Antiga, vol 2, 1962.)
O
excerto destaca a originalidade da civilização cretense, entre 2000 e 1400
a.C., em relação às sociedades do Mediterrâneo Oriental e do Oriente Médio,
caracterizadas
a)
pela alta produção de gêneros alimentícios com um mínimo de esforço
individual.
b)
pela inexistência de contatos comerciais com economias dos povos
vizinhos.
c)
pela divisão socialmente igualitária dos bens produzidos em grande
escala.
d)
pelo conhecimento dos segredos da escrita pela casta de produtores
agrícolas.
e) pela presença do trabalho coletivo em regiões favoráveis à economia agrícola.
10.
(CPS 2018) Uma equipe internacional de cientistas usou um
fluxo de partículas para fazer uma espécie de radiografia da Grande Pirâmide de
Quéops, em Gizé, no Egito. Isso permitiu descobrir, em 2017, um grande espaço
vazio, que ficou escondido atrás das grossas paredes da edificação.
Construída
por ordem do faraó Khufu, que reinou entre 2509 e 2483 a.C., a pirâmide tem 139
metros de altura e, durante mais de três milênios, foi a construção mais alta
do planeta. Mesmo hoje, não há certeza sobre a forma como foi construída, nem
se sabe se ainda há câmaras a serem descobertas em seu interior.
É
possível entrar na pirâmide através de um túnel que foi escavado ao nível do
solo no ano de 820, que permite o acesso às três câmaras até hoje conhecidas: a
subterrânea, a da rainha e a do rei.
<https://tinyurl.com/yd3qv7pu> Acesso em: 14.11.2017. Adaptado.
Com
base nas informações do texto, é correto afirmar que
a)
a Grande Pirâmide de Quéops, construída há dois mil anos, continua a ser
a construção mais alta do planeta.
b)
a pirâmide de Gizé, uma das maravilhas do mundo moderno, foi construída
em honra dos deuses egípcios Zeus e Hórus.
c)
a pirâmide de Quéops, construída há mais de quatro milênios por ordem de
Khufu, teve uma câmara interna descoberta recentemente.
d)
a escavação de um túnel no ano de 820, por ordem de Gizé, permitiu o
acesso da população aos túmulos no interior da pirâmide de Quéops.
e) as pirâmides do Egito, palácios residenciais dos faraós, foram equipadas com câmaras secretas construídas para garantir a segurança desses imperadores.
11.
(Uece 2018) O código de Hamurabi é o mais famoso e orgânico
código de leis existente, cujo significado não é o de uma medida legislativa,
visto conter dúvidas a respeito da aplicação concreta de suas disposições nos
veredictos judiciais.
No
que diz respeito a esse código, é correto afirmar que
a)
buscava demonstrar quão bem organizado e bem governado seria o reino sob
o comando do monarca.
b)
precedia os veredictos judiciais, buscando promulgar novas disposições.
c)
tornava o rei dependente da tradição inaugurada por Ur-Nammu, fundador
da terceira dinastia de Ur.
d) considerava a possibilidade de uma medida legislativa ser um instrumento de debilidade da realeza.
12.
(Fgv 2018) O cristianismo foi difundido nos territórios da
Núbia, a partir do século IV, por meio da língua copta, que passou a ser
língua-matriz religiosa de um cristianismo africano, que diferia da versão
oficial romana, e depois da versão bizantina. Essa versão do cristianismo que
se afirmou ao longo dos séculos num processo intricado de amálgamas entre a
doutrina monofisita e os costumes das religiões tradicionais da África negra.
A
igreja axumita (e, depois, a igreja etíope) adotou para si o calendário e o
rito litúrgico copta, retirado do modelo praticado pelo clero de Alexandria.
Havia costumes, como as danças e os tambores, os sacrifícios de cabras e, nos
primeiros tempos, a admissão da poligamia. Além disso, havia a distinção entre
o consumo de carne pura e impura, a proibição das mulheres de entrarem nos
templos no dia seguinte ao que tiveram relações sexuais e a observação do
sábado e não do domingo como dia consagrado.
(José Rivair Macedo. História da África, 2013. Adaptado)
Nessa
versão do cristianismo, há
a)
uma simpatia pelas práticas religiosas externas e restrições à
religiosidade tradicional da África.
b)
uma aversão à religiosidade monoteísta de origem oriental, especialmente
ao islamismo.
c)
a influência do cristianismo primitivo associado ao paganismo do Norte
da Europa, que marcava os principais rituais.
d)
uma certa antecipação das práticas cristãs presentes nas religiões
pós-Reforma, como a ligação direta entre Deus e o fiel.
e)
um complexo processo de mistura e ressignificação de uma série de
tradições religiosas, caso das africanas e do judaísmo.
13. (Ifsul 2017) “O Império Persa foi o mais extenso dos Impérios Orientais [século V a.C.]. Dos povos conquistados exigiam pesados impostos, mas respeitavam a sua cultura. Era governado por uma monarquia absoluta teocrática e possuía quatro capitais: Susa, Persépolis, Babilônia e Ecbátana.
O
comércio foi a atividade mais importante do Império. Por ele passavam rotas de
caravanas comerciais, ligando a Índia e a China ao Mar Mediterrâneo. O comércio
impulsionou a indústria de tecidos de luxo, mosaicos e tapetes de rara beleza.”
ORDOÑEZ, Marlene e QUEVEDO, Júlio. História
– Coleção Horizontes.
São Paulo: IBEP. Sd. p. 58.
Ainda
sobre a expansão do, Império Persa afirma-se que
a)
atingiu sua extensão máxima durante o governo de Ciro, que unificou o
reino dos Medos e dos Persas.
b)
chegou ao auge através da atuação de Cambises, invasor do Egito em 525
a. C. na Batalha de Pelusa.
c)
alcançou o seu apogeu com o reinado de Dário I, com suas fronteiras
chegando ao rio Indo na Índia.
d) abrangeu todo o mundo antigo, sobretudo após o governante Xerxes derrotar os gregos nas Guerras Médicas.
14.
(Utfpr 2017) O Museu do Louvre, abriga a maior coleção de
objetos da época dos faraós. Entre as peças mais famosas estão um punhal de
marfim e sílex, datado de 3.400 a.C., uma escultura de um escriba sentado
trabalhando e uma esfinge de aproximadamente 4.000 mil anos atrás. Essas e
outras riquezas saqueadas pelo exército de Napoleão em campanha no Egito, no
final do século XVIII, ajudaram o homem moderno a desvendar um pouco dos
valores e das crenças do homem antigo. Naquele contexto, assinale o que
significavam as esfinges, esculturas de leão, com cabeça humana ou de falcão,
que matavam os viajantes quando não decifravam o enigma que lhes propunham.
a)
Eram os guardiães das riquezas dos nobres e ricos comerciantes.
b)
Eram divindades protetoras dos templos e das pirâmides.
c)
Eram sacerdotes responsáveis pelos cultos rituais aos deuses.
d)
Eram a representação da guarda pessoal dos faraós.
e) Eram divindades protetoras dos escribas e dos artesãos.
15. (Udesc 2017) “Quem construiu Tebas, a das sete portas? Nos livros vem o nome dos
reis, mas foram os reis que transportaram as pedras? Babilônia, tantas vezes
destruída, quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas da Lima Dourada
moravam seus obreiros?”
Perguntas
de um operário que lê. Bertold Brecht.
Heródoto de Halicarnasso, nascido no
século V a.C., é comumente conhecido como “o Pai da História”. De acordo com o
historiador François Hartog, Heródoto interessava-se, entre outras questões,
pelas maravilhas e pelos monumentos considerados, muitas vezes, expressões da
influência divina.
Considerando os questionamentos de
Bertold Brecht, assinale a alternativa que contém a melhor interpretação para a
frase de Heródoto: “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
a)
Permite constatar o desconhecimento de Heródoto no
que diz respeito à Geografia, uma vez que os rios que atravessam o território
egípcio são Tigre e Eufrates.
b)
Representa um anacronismo pois, no século V a.C.,
quando proferida, o Egito era ainda colônia do grande Império Bizantino.
c)
Atribui apenas à presença do Nilo o desenvolvimento
do Egito, porém não considera a importância da presença humana, do trabalho
empreendido na utilização do rio e dos benefícios naturais para o
desenvolvimento da região.
d)
Representa a profunda religiosidade do povo
egípcio, o qual atribuía ao deus Nilo o desenvolvimento do Império, à época, no
período pré-dinástico.
e)
Atribui centralidade às ações do imperador Nilo
que, entre os séculos VI a.C. e V a.C., administrou o processo de expansão
territorial do Império Egípcio, sem, todavia, ressaltar a participação dos
soldados que lutavam sob o comando do imperador.
16.
(Ufrgs 2016) Com relação à história dos grupos sociais da
Antiguidade, assinale a alternativa correta.
a)
Os povos etruscos habitavam uma zona fluvial de inundações periódicas,
no vale entre os rios Tigre e Eufrates, e tinham economia baseada em produtos
agrícolas que dependiam dos períodos de cheias dos rios.
b)
A difusão da escrita cuneiforme pelos gregos, no século VIII a.C.,
permitiu o registro dos fatos memoráveis do passado, criando as condições
propícias para o desenvolvimento da tragédia grega que teve em Homero seu
principal precursor.
c)
A ausência de uma codificação jurídica que permitisse a unificação das
diversas regiões da Mesopotâmia, sob o domínio dos reis babilônicos, está entre
as principais causas da queda do Império da Babilônia.
d)
A civilização hebraica caracterizou-se por uma estrutura matriarcal de
sociedade, pelo politeísmo como crença religiosa e pela recusa do uso do
trabalho escravo.
e)
O reino de Kush, com forte influência egípcia, serviu como elo entre a
África central e o mundo mediterrâneo, além de estabelecer rotas comerciais
entre o baixo e o alto vale do Nilo.
17. (Ifsp 2016) Considere a imagem e o texto a seguir:
O arqueólogo Howard Carter (1834-1939) encontra uma tumba intacta no Vale dos Reis no Egito em 1922.
Segundo o historiador Ciro Flamarion, a imagem
acima corresponde “a mais conhecida e famosa dinastia egípcia (XVIII), em
virtude principalmente de sua descoberta, em 1922 [...]”.
(Fonte: FLAMARION, Ciro Cardoso S. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense,
2004, p. 64.)
A descoberta e a afirmação sobre a dinastia acima
referem-se ao:
a)
Faraó Ramsés I.
b)
Faraó Cleópatra.
c)
Faraó Ptolomeu I.
d)
Faraó Khéops.
e) Faraó Tutankhamon.
18.
(Ueg 2015) Leia o texto a seguir.
Amanheces
formoso no horizonte celeste,
Tu,
vivente Aton, princípio da vida!
Quando
surgiste no horizonte do oriente
Inundaste
toda a terra com tua beleza.
[...]
Ó
Deus único, nenhum outro se te iguala!
Tu
próprio criaste o mundo de acordo com tua vontade,
Enquanto
ainda estavas só.
HINO A ATON. In: PINSKI, Jaime. 100 textos de História Antiga. São
Paulo: Contexto, 2009. p. 56-57.
O
faraó Amenófis IV (1377-1358 a. C.), como parte de uma estratégia política que
visava diminuir o poder da classe sacerdotal egípcia, realizou uma reforma
religiosa que teve como principal tópico a
a)
adoção do Deus dos hebreus, que se encontravam escravizados no Egito,
mas tendo José como um importante membro da corte.
b)
definição de que o próprio faraó Amenófis IV, que adotou o nome de
Akhenaton, seria o deus único dos egípcios.
c)
imposição de deuses estrangeiros trazidos do Oriente, levados para o
Egito por meio das rotas comerciais favorecidas pelo faraó.
d)
imposição do monoteísmo, adotando o culto oficial a um deus único e
proibindo adoração às outras deidades do panteão egípcio.
19. (Upf 2014) O islamismo é a
religião que mais cresce no mundo contemporâneo. Suas origens remontam ao
século VII d.C. e sua expansão foi baseada na Jihad, guerra santa contra outros
povos, especialmente os cristãos. Entre os séculos VII e VIII, foi constituído
o Império Árabe-Muçulmano – que dominou a Península Arábica –, os territórios
dos atuais Irã e Iraque, todo o norte da África e a Península Ibérica (atuais
Portugal e Espanha). Nesse processo de expansão, os árabes assimilaram muitos
legados culturais de outros povos com os quais conviveram, como as tradições da
cultura clássica e oriental. Além disso, fizeram com que valores culturais da
Antiguidade Clássica chegassem ao mundo moderno. Isso foi possível porque os
árabes:
a) conseguiram profetizar os destinos da humanidade
por meio dos signos do zodíaco.
b) difundiram, por intermédio da literatura, a obra
mais conhecida dos chineses, que é Mil e uma Noites, reunião de
histórias registradas entre os Séculos VIII e IX, e lidas ainda hoje no mundo
ocidental.
c) levaram para a Europa, por meio da ocupação da
Península Ibérica, antigas técnicas romanas de cultivo, habilidades de arte na
representação humana e a perspectiva linear na pintura.
d) traduziram e difundiram muitos textos,
concretizando importantes realizações, a partir do pensamento grego.
e) inventaram o papel, a pólvora, a bússola, o
astrolábio, os algarismos árabes e a álgebra.
20. (Fgv 2014) Após um longo período de dominação egípcia, os kushitas reorganizaram seus domínios a partir do século IX e estabeleceram Napata como a capital do seu império. Analise o mapa abaixo com atenção e assinale a alternativa correta:
a) O império de Kush estabeleceu-se ao sul do Egito
e caracterizou-se pela economia de subsistência.
b) O Império de Kush estendeu seus domínios em
direção ao deserto do Saara e controlou diversas rotas saarianas.
c) Apesar da expansão kushita, o império não
desenvolveu núcleos urbanos ou uma base administrativa.
d) Os persas conquistaram todos os domínios
kushitas no século VII a.C.
e) O império de Kush conseguiu estender seus
domínios até o norte do Egito nos séculos VIII e VII a.C.
21. (Ufrgs 2011) Na África, durante a
Antiguidade, entre 3.000 a.C. e 332 a.C, desenvolveu-se o primeiro Império
unificado historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda
despertam a atenção de arqueólogos e historiadores.
Esse Império
a) legou à humanidade códigos e compilações de
leis.
b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por
amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante do excedente
econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o caráter divino dos
reis se transmitia exclusivamente pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática
da agricultura.
22. (Ufsm 2011) A ilustração sintetiza a sociedade egípcia. A partir das informações que ela contém, é possível afirmar:
I.
Na base da sociedade, encontrava-se o
rio Nilo, cujas águas podiam ser aproveitadas para o cultivo sem necessidade de
técnicas específicas nem aprimoramento de organização social.
II.
O ecossistema do Nilo tinha como um dos
elementos o sol, o qual está representado na figura de um deus, com disco solar
sobre a cabeça, transmitindo a ideia de que ele ilumina e aquece o rio, a terra
e os homens.
III.As
árvores frutíferas e as cenas de plantio e colheita ocupam o centro da pintura,
indicando a importância tanto das águas do rio quanto da luz da divindade solar
para o ecossistema.
IV. A pintura é uma representação alegórica e não
realista, não indicando informação sobre a estrutura política e administrativa
(o faraó e seus funcionários), por isso não serve como fonte para o estudo da
história e sociedade egípcias.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas III.
d) apenas III e IV.
e) apenas IV.
23. (Ufc 2009) Aos egípcios devemos uma
herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões e
sabiam relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações
aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco.
Sobre os egípcios é correto afirmar
também que:
a) Foram conhecidos pelas construções de navios,
que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido à sua
posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.
b) Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois
sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins práticos, e o demótico,
uma forma simplificada e popular do hierático.
c) Praticaram o sacrifício humano como forma de
obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se desenvolveram
ser desértico.
d) Fizeram uso da escrita cuneiforme, que
inicialmente foi utilizada para designar objetos concretos e depois ganhou
maior complexidade.
e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como,
por exemplo, a observação astronômica.
24. (Fuvest) Na Antiguidade, a Europa
mediterrânea e o Oriente Próximo viram o surgimento e o esfacelamento de
diversos impérios. Sobre eles pode-se afirmar que
a) a unidade política acabou depois de algum tempo
por se fazer acompanhar de uma unidade religiosa.
b) a diversidade racial e cultural enfraquecia-os,
apesar da existência de mecanismos que pretendiam estabelecer uma real unidade.
c) os centros políticos coincidiam sempre com os
centros econômicos.
d) com exceção do Império Romano, todos nasceram de
confederações de cidades-Estado em constante luta interna.
e) seus centros dinâmicos localizavam-se nas zonas
litorâneas, por terem economias essencialmente mercantis.
25. (Unesp) Os Estados Teocráticos
da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e
peculiaridades culturais. Os Egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o
corpo humano porque:
a) se opunham ao politeísmo dominante na
época.
b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os
pecadores, desencadearam o dilúvio.
c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo
mumificado.
d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas,
erigidos para a eternidade.
e) os camponeses constituíam categoria social
inferior.
26. (Fatec) O Iraque, recentemente em
guerra com os EUA e Inglaterra, já foi palco de uma grande civilização na
Antiguidade, a Mesopotâmia.
Desta civilização, inserida na área do
Crescente Fértil, é correto afirmar:
a) teve em Senaqueribe seu mais importante rei, que
além de transformar a Babilônia num dos principais centros urbanos, elaborou o
1º código de leis completo, assentado nas antigas tradições sumerianas.
b) durante o governo de Nabucodonosor foram
realizadas grandes construções públicas, merecendo destaque os "Jardins
Suspensos da Babilônia", considerados uma das maravilhas do Mundo
Antigo.
c) Nabopalassar, que substituiu Nabucodonosor, não
conseguiu manter o império, que foi conquistado por Ciro, o Grande, da
Pérsia.
d) Assurbanípal, rei dos Assírios, depois de
dominar a Caldeia, mudou a capital do império para a cidade de Ur.
e) com Hamurábi, os sumerianos, vindos do planalto
do Irã, fixaram-se na Caldéia e fundaram diversas cidades autônomas, como Ur,
Nínive e Babilônia.
27. (Fuvest) A partir do III milênio a.
C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o
Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa
burocracia. Uma explicação para seu surgimento é
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos
artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição dos governos autoritários.
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes
contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
c) a influência das grandes civilizações do Extremo
Oriente, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas de seda.
d) a expansão das religiões monoteístas, que
fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca.
e) a introdução de instrumentos de ferro e a consequente
revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à
centralização do poder.
28. "- Se um arquiteto constrói
uma casa para alguém, porém não a faz sólida, resultando daí que a casa venha a
ruir e matar o proprietário, este arquiteto é passível de morte.
- Se, ao desmoronar, ela mata o filho
do proprietário, matar-se-á o filho deste arquiteto."
O preceito legal anterior pertence ao
seguinte Código:
a) Corpus Juris Civilis
b) Código de Hamurabi
c) Código de Direito Canônico
d) Código Napoleônico
e) Código de Justiniano
29. (Uel) " ... essencialmente
mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e prata, armas, praticavam a
pirataria, e desenvolviam um intenso comércio de escravos no
Mediterrâneo..."
O texto refere-se a características que
identificam, na Antiguidade Oriental, os
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.
30. (Ufc) O nome do rei egípcio
Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à reforma religiosa que
substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do politeísmo. Além
do caráter religioso, essa reforma buscava:
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes
dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas
pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos
cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da religião, para
fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo teocrático, após o
crescimento da máquina administrativa.
31. (Ufpe) Analise a alternativa que
indica semelhança entre o Modo de Produção Primitivo e o Modo de Produção
Asiático:
a) O solo pertencia apenas à comunidade.
b) A unidade das diversas comunidades se fazia
através do poder do Estado.
c) O trabalho agrícola era realizado para produzir
excedentes.
d) Existia o coletivismo na agricultura.
e) O uso da moeda era limitado.
32. (Ufpe) Em relação à religião no
antigo Egito, pode-se afirmar que:
a) a religião dominava todos os aspectos da vida
pública e privada do antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes
a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas
colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.
b) a religião no antigo Egito, como nos demais
povos da Antiguidade, não tinha grande influência, já que estes povos, para
sobreviverem, tiveram que desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e
viviam em constantes guerras.
c) a religião tinha apenas influência na vida da
família dos reis, que a usava como forma de manter o povo submetido a sua
autoridade.
d) o período conhecido como antigo Egito constitui
o único em que a religião foi quase inteiramente esquecida, e o rei como também
o povo dedicaram-se muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados,
considerados os únicos povos ateus da Antiguidade.
e) a religião do povo no antigo Egito era bastante
distinta da do rei, em razão do caráter supersticioso que as camadas mais
pobres das sociedades antigas tinham, sobretudo por não terem acesso à escola e
a outros saberes só permitidos à família real.
33. (Ufrn) As sociedades que, na
Antiguidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates tinham em comum
o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo,
que favoreceu a constituição de grandes civilizações hidráulicas.
b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado,
as quais organizavam e controlavam a produção de cereais.
c) haverem possibilitado a formação do Estado a
partir da produção de excedentes, da necessidade de controle hidráulico e da
diferenciação social.
d) possuírem, baseados na prestação de serviço dos
camponeses, imensos exércitos que viabilizaram a formação de grandes impérios
milenares.
34. (Ufrn) Entre os hebreus da
Antiguidade, os profetas eram considerados mensageiros de Deus, lembrando ao
povo as demandas da justiça e da Lei dadas por Javé. Isaías, um dos profetas
dessa época, em nome de Javé proclamou:
Ai dos que decretam leis injustas; dos
que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para
arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e
roubarem os órfãos! (Isaías 10:1-2)
Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem
campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no
meio da terra! (Isaías 5:8)
Esses pronunciamentos do profeta Isaías
estão ligados a uma época da história hebraica em que ocorre
a) a saída dos hebreus do Egito, sob o comando de
Moisés, e o estabelecimento em Canaã, conquistando as terras dos povos que ali
habitavam.
b) a imigração para o Egito, quando os hebreus
receberam terras férteis no delta do rio Nilo, por influência de José, que
exercia ali o cargo de governador.
c) a formação de uma aristocracia, que enriquecera
com o comércio e com a apropriação das terras dos camponeses endividados.
d) a conquista de Jerusalém por Nabucodonosor,
quando os judeus foram despojados de suas terras e deportados para a
Babilônia.
35. (Ufrn) Na Antiguidade, durante o
reinado de Ciro I (559-529 a. C.), os persas construíram um vasto império e
governaram diferentes povos, adotando uma política que respeitava as diferenças
culturais e religiosas. Esse modo de proceder está exemplificado no fato
de
a) incorporarem a cultura sumeriana, especialmente
os registros da nova língua semítica em caracteres cuneiformes.
b) arregimentarem entre os caldeus, após a
conquista da Babilônia, os sátrapas, administradores encarregados das
províncias imperiais.
c) libertarem os judeus cativos na Babilônia, que
retornaram à Palestina e reconstruíram o templo de Salomão e o culto a I
avé.
d) difundirem no Egito o culto de Ahura-Mazda, que,
integrando-se às ideias religiosas egípcias, deu origem ao maniqueísmo.
36. (Ufrs) O soberano dividiu o seu
império em províncias, chamadas satrapias, sendo a terra considerada como
propriedade real e trabalhada pelas comunidades.
Estas características identificam
o
a) império dos persas durante o reinado de
Dario.
b) império babilônico durante o governo de
Hamurabi.
c) antigo império egípcio durante a dinastia de
Quéops.
d) reino de Israel sob o comando de Davi.
e) estado espartano durante a vigência das leis de
Dracon.
37. (Ueg 2012)
Artigo 200: Se um homem arrancou um
dente de um outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente.
Artigo 201: Se ele arrancou o dente de
um homem vulgar pagará um terço de uma mina de prata.
Artigo 202: Se um homem agrediu a face
de um outro homem que lhe é superior, será golpeado sessenta vezes diante da
assembleia com um chicote de couro de boi.
CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO;
DORIGO. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47.
Estes artigos pertencem ao célebre
Código de Hamurábi, primeiro registro escrito de leis de que se tem notícia.
Com base na leitura dos exemplos apresentados, conclui-se que
a) a pena pelo delito cometido pode variar de
acordo com a posição social da vítima e do agressor.
b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião
era absoluta, sempre “olho por olho, dente por dente”.
c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir
da implantação de um só código de leis para todo o território.
d) os antigos babilônios consideravam que agredir a
face de um homem era mais grave do que arrancar seu dente.
38. (Uftm 2012) Em janeiro de 2011, os
jornais noticiaram que os protestos contra o governo do Egito poderiam ter um
efeito colateral muito sério: a destruição ou dano de várias relíquias, obras e
sítios arqueológicos da antiga civilização egípcia. De acordo com as agências
de notícias, houve várias tentativas de saquear o museu do Cairo. Numa delas,
indivíduos quebraram pouco mais de uma dezena de estátuas e decapitaram duas
múmias, recentemente identificadas como avós do faraó Tutankhamon. Alguns
saqueadores pareciam procurar apenas por ouro.
Sobre o material arqueológico
proveniente do Antigo Egito, é correto afirmar que
a) sua destruição afetaria a economia do Egito, mas
não traria consequências sérias para a ciência e para a história, que já
estudaram esse material.
b) grande parte dele foi destruído pelos próprios
egípcios ainda na Antiguidade, como estratégia para proteger os segredos de sua
cultura dos invasores.
c) foi uma das causas dos protestos contra o
governo, que pagou grandes somas para reaver objetos em poder de países
europeus.
d) permitiu compreender a importância dos rituais
fúnebres, como atestam os sarcófagos do Vale dos Reis.
e) tem grande valor artístico e confirmou o que já
se sabia dos antigos egípcios por meio de documentos escritos.
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