Disponível em: www.biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado).
Com base em fatos históricos, o texto retrata o
processo de adaptação pelo qual passou um tipo de brincadeira.
Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras
comportam o(a)
a) caráter competitivo que se assemelha às suas origens.
b) delimitação de regras que se perpetuam com o tempo.
c) definição antecipada do número de grupos participantes.
d) objetivo de aperfeiçoamento físico daqueles que a praticam.
e) possibilidade de reinvenção no contexto em que é realizada.
2) (INEP – ENEM 2014) Nas últimas
décadas, a capoeira está cada vez mais presente no ambiente escolar, seja por
intermédio de estudantes que a praticam nos intervalos das aulas, seja como
parte das propostas curriculares de diversas instituições de ensino.
Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br (adaptado).
Cada vez mais reconhecida, a capoeira é
considerada a 14ª expressão artística do país, registrada como patrimônio
imaterial pelo IPHAN.
Sua prática representa nas escolas um
a) atividade que proporciona diálogo e inclusão para os praticantes.
b) alternativa que contraria o ECA (Estatuto da
Criança e do Adolescente).
c) meio didático desvinculado da cultura popular.
d) movimento teórico e intelectual sem práxis
coletiva.
e) prática sem vínculo identitário e cultural.
3) (INEP – ENEM 2014) As origens da
capoeira remontam ao Brasil escravocrata e ao tráfico negreiro africano. O
confronto dessas ações e contextos tornou possível o florescimento dessa
prática corporal. O negro na condição de escravo nunca se submeteu totalmente à
violência do branco, quer seja física ou simbólica, criando suas próprias
estratégias de resistência. Evidentemente, a capoeira enfrentou uma série de
preconceitos e rejeições até o seu recente reconhecimento como patrimônio
histórico nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional.
PELEGRINI. T. A contribuição da capoeira para a formação do professor de Educação Física: fundamentos teóricos e possibilidades de intervenção. Disponível em: www.efdeportes.com. Acesso em: 2 mar. 2012 (fragmento).
Até o seu recente reconhecimento como
patrimônio cultural nacional, a trajetória social da Capoeira, como expressão de
resistência da população negra no Brasil, foi marcada
a) pelo massivo apoio e incentivo do Estado e de
suas instituições oficiais, através de diversas políticas públicas direcionadas
para a diminuição das desigualdades sociais.
b) pela predominância do espontaneísmo e do
improviso sobre os elementos de ataque e defesa, reduzindo o seu impacto como
luta de resistência da população negra.
c) pela presença de instituições e organizações
oficiais encarregadas de ensinar sua prática e que foram importantes para o
reconhecimento social da população negra no Brasil.
d) pela compreensão de sua prática associada à
vadiagem e à desordem, que contribuíram para sua marginalização, especialmente,
até a terceira década do século XX.
e) pela existência de uma estrutura normativa que possibilitou o estabelecimento de regras e códigos próprios, ampliando seus significados libertários e contestatórios.
4) (INEP - ENEM 2009) A falta de espaço para brincar é um problema muito comum nos grandes centros urbanos. Diversas brincadeiras de rua tal como o pular corda, o pique pega e outros têm desaparecido do cotidiano das crianças. As brincadeiras são importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças, pois desenvolvem tanto habilidades perceptivo-motoras quanto habilidades sociais.
Considerando a brincadeira e o jogo como um
importante instrumento de interação social, pois por meio deles a criança
aprende sobre si, sobre o outro e sobre o mundo ao seu redor, entende-se que
a) o jogo possibilita a participação de crianças de diferentes idades e
níveis de habilidade motora.
b) o jogo desenvolve habilidades competitivas centradas na busca da
excelência na execução de atividades do cotidiano.
c) o jogo gera um espaço para vivenciar situações de exclusão que serão
negativas para a aprendizagem social.
d) através do jogo é possível entender que as regras são construídas
socialmente e que não podemos modificá-las.
e) no jogo, a participação está sempre vinculada a necessidade de aprender um conteúdo novo e de desenvolver habilidades motoras especializadas.
5) (INEP – ENEM 2013) O jogo é uma
atividade ou ocupação voluntaria, exercida dentro de certos e determinados
limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas
absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da
“vida quotidiana”.
HUIZINGA J. Homo ludens: o jogo como
elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.
Segundo o texto, o jogo comporta a possibilidade de
fruição. Do ponto de vista das práticas corporais, essa fruição se estabelece
por meio do(a)
a) Fixação de táticas, que define a padronização para maior alcance
popular.
b) Competitividade, que impulsiona o interesse pelo sucesso.
c) Refinamento técnico, que gera resultados satisfatórios.
d) Caráter lúdico, que permite experiências inusitadas.
e) Uso tecnológico, que amplia as opções de lazer.
6) (INEP – ENEM 2016)
O texto considera que um corpo vazio
(de som, sentimento e pensamento) pode fazer qualquer coisa. Nessa concepção, a
atuação do dançarino alcança o ápice de
b) transcendência de si.
c) significação do preparo.
d) ausência de comunicação.
e) consciência do movimento.
7) (INEP – ENEM 2014) Essa forma de dança social (folclórica) desenvolveu-se como parte dos
costumes e tradições de um povo que expressa sua manifestação cultural.
Transmitida de geração a geração, é uma das formas de dança mais antigas,
datando desde a época das culturas tribais evoluídas que estabeleceram ligação
com as grandes civilizações da história da humanidade. A principal
característica dessa dança é a integração, socialização, prazer, divertimento,
respeito aos costumes e tradições.
HASS, A. N; GARCIA, A. Ritmo e Dança. Canoas: Ulbra, 2003 (fragmento).
As danças folclóricas, sendo uma expressão das
diferentes manifestações da dança
a) distinguem-se das demais pelo refinamento técnico dos seus gestos e
movimentos e pela complexidade dos seus elementos coreográficos.
b) compreendem expressões culturais brasileiras diversificadas como o
maracatu, o funk, a catira, o boi-bumbá, o hip hop e o baião.
c) são contextuais, pois seus gestos e coreografias fazem referência a
situações da vida cotidiana e/ou expressam visões de mundo de uma comunidade.
d) possuem qualidades rítmicas e expressivas secundárias em relação aos
significados sociais, culturais e representacionais.
e) reforçam tendências de massificação social e de dispersão de sentidos da vida comunitária, favorecendo a universalização de valores culturais.
8) (INEP – ENEM 2017) É dia de festa na
roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes
suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto
mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música típica
e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos
agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em
todo o Brasil, ainda mais completa.
Embora os festejos juninos sejam uma
herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da
quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber.
As influências estrangeiras são muitas
nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e São
Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de damas” nada mais é do que a
troca de damas na dança, do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais
se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de “en avant tous”.
Assim também acontece com o “balancê”, que também vem de bailar em
francês.
SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado).
Ao discorrer sobre a festa de São João
e a quadrilha como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a
descrição de
a) movimentos realizados durante a coreografia da
dança.
b) personagens presentes nos festejos de São João.
c) vestimentas utilizadas pelos participantes.
d) ritmos existentes na dança da quadrilha.
e) folguedos constituintes do evento.
9) (INEP – ENEM 2011) [...] esporte, as
ginásticas, a dança, as artes marciais, as práticas de aptidão física
tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas como imagens) e
objetos de conhecimento e informação amplamente divulgados ao grande público.
Jornais, revistas, videogames, rádio e televisão difundem ideias sobre a
cultura corporal do movimento.
Betti, M.; Zuliani, L. R. Educação Física Escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. São Paulo, 2002.
Essa difusão possibilitou o acesso a
uma diversidade de atividades físicas e esportes coletivos praticados ao redor
do mundo, que
a) promoveu um aumento, no Brasil, da prática de
esportes como a ginástica e uma diminuição da prática do voleibol e
basquetebol.
b) permitiu uma maior compreensão de esportes
praticados em alguns países e/ou comunidades, de acordo com as suas
características sociais e regionais.
c) diminuiu a prática de esportes desse tipo em
algumas regiões do Brasil, pois são considerados excessivamente agressivos e
necessitam de muitos jogadores.
d) aumentou o número de pessoas ao redor do mundo que praticam esportes
desse tipo e diminuiu a prática das artes marciais como o karatê.
e) estimulou o ensino de algumas lutas, como, por exemplo, a capoeira, por ser considerada étnica e envolver um único grupo social.
10) (INEP – ENEM 2015) O rap, palavra
formada pelas iniciais de rhythm and poetry (ritmo e poesia), junto com as
linguagens da dança (o break dancing) e das artes plásticas (o grafite), seria
difundido, para além dos guetos, com o nome de cultura hip hop. O break dancing
surge como uma dança de rua. O grafite nasce de assinaturas inscritas pelos
jovens com sprays nos muros, trens e estações de metrô de Nova York. As
linguagens do rap, do break dancing e do grafite se tornaram os pilares da
cultura hip hop.
DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG, 2005 (adaptado).
Entre as manifestações da cultura hip
hop apontadas no texto, o break se caracteriza como um tipo de dança que
representa aspectos contemporâneos por meio de movimentos
a) retilíneos, como crítica aos indivíduos
alienados.
b) improvisados, como expressão da dinâmica da vida
urbana.
c) suaves, como sinônimo da rotina dos espaços
públicos.
d) ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo de
protesto.
e) cadenciados, como contestação às rápidas mudanças culturais.
11) (INEP – ENEM 2016) As lutas podem
ser classificadas de diferentes formas, de acordo com a relação espacial entre
os oponentes. As lutas de contato direto são caracterizadas pela manutenção do
contato direto entre os adversários, os quais procuram empurrar, desequilibrar,
projetar ou imobilizar o oponente. Já as lutas que mantêm o adversário a
distância são caracterizadas pela manutenção de uma distância segura em relação
ao adversário, para não ser atingido pelo oponente, procurando o contato apenas
no momento da aplicação de uma técnica (golpe).
Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de educação física para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Curitiba: SEED, 2008 (adaptado).
Com base na classificação presente no
texto, são exemplos de luta de contato direto e de luta que mantém o adversário
a distância, respectivamente,
b) jiu-jitsu e sumô.
c) boxe e kung fu.
d) esgrima e luta olímpica.
e) Muay Thai e tae kwon do.
12) (INEP – ENEM 2010)
O salto, movimento natural do homem,
está presente em ações cotidianas e também nas artes, nas lutas, nos esportes,
entre outras atividades. Com relação a esse movimento, considera–se que
a) é realizado para cima, sem que a impulsão
determine o tempo de perda de contato com o solo.
b) é na fase de voo que se inicia o impulso, que,
dado pelos braços, determina o tipo e o tempo de duração do salto.
c) é verificado o mesmo tempo de perda de contato
com o solo nas situações em que é praticado.
d) é realizado após uma breve corrida para local
mais alto, sem que se utilize apoio para o impulso.
e) é a perda momentânea de contato dos pés com o
solo e apresenta as fases de impulsão, voo e queda.
Postar um comentário:
0 comentários: